Protesto PMs ocupam Assembleia contra reajuste de Alckmin
A proposta do governador não atende de forma linear os integrantes da categoria e ainda de acordo com representantes sindicais, não cobre nem mesmo as perdas salariais com o acumulo da inflação no período
Terça-feira, 22 de outubro de 2013
A Assembleia Legislativa recebeu na tarde desta terça-feira, cerca de mil homens da área da segurança pública, entre PMs, policiais civis, investigadores, agentes penitenciários, que vieram protestar contra projeto do governador Geraldo Alckmin que estipula cerca de 7% de reajuste. A proposta do governador não atende de forma linear os integrantes da categoria e ainda de acordo com representantes sindicais, não cobre nem mesmo as perdas salariais com o acumulo da inflação no período.
A base governista tem feito manobras para desgastar o público presente e chegou a sugerir a prorrogação da sessão. Diante dos protestos da plateia houve o recuo.
A Bancada do PT apresentou várias emendas para aperfeiçoar a propositura do governador. Um dos itens mencionados pelos petistas é o não cumprimento da data base do funcionalismo, cobrada pelo deputado Marco Aurélio.
Na avaliação de José Zico Prado falta ao governo do PSDB uma política salarial para o funcionalismo.
Os deputados do PT decidiram manter as discussões da propositura em plenário e buscar o diálogo com o líder de governo e líder da Bancada do PSDB, para a abertura de negociação de inclusão de emendas apresentadas ao projeto, de maior reajustes aos servidores da segurança pública.
Representantes da polícia militar defenderam a retirada do projeto da pauta.
As 19 horas o presidente da Assembleia convocou duas sessões extraordinárias com o PLC- projeto de lei complementar 33, na pauta.