Mercado formal abre 211 mil vagas em setembro, maior saldo para o mês em três anos
Resultado também foi o melhor da série nos últimos 13 meses. Serviços e indústria de transformação se destacaram. Desde 2011, país criou 4,6 milhões de empregos com carteira assinada
Quarta-feira, 16 de outubro de 2013
O país abriu 211.068 postos de trabalho com carteira assinada em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na tarde de hoje (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Foi o maior saldo em 13 meses e o também o melhor para meses de setembro nos três últimos anos.
No ano, foram criados 1.323.461 empregos formais, expansão de 3,35% sobre o estoque, que agora chega a 40,87 milhões. Em 12 meses, o saldo é de 984.573 vagas com carteira.
O resultado de setembro foi determinado, principalmente, pelo setor de serviços, que abriu 70.597 postos de trabalho (expansão de 0,43%), e pela indústria de transformação, que criou 63.276 (0,75%), com crescimento em 11 dos 12 ramos incluídos no Caged. A maior alta percentual (0,92%) foi da construção civil (29.779). O comércio teve saldo de 53.845 (0,6%). O único setor com resultado negativo foi a agropecuária (menos 10.169 vagas, queda de 0,6%), "por motivos sazonais", segundo o MTE.
De janeiro a setembro, apenas o setor de serviços abriu 547.649 vagas formais, crescimento de 3,38%. A maior alta percentual também foi da agropecuária: 7,89%, o correspondente a 124.249 empregos com carteira. Em seguida, veio a construção civil, com alta de 6,51% e saldo de 202.633 postos de trabalho. A indústria de transformação criou 280.427 vagas (expansão de 3,42%) e o comércio, 118.638 (1,32%). A administração pública, que em setembro ficou perto da estabilidade (2.039 vagas), abriu 36.749 no ano, alta de 4,21%.
Das 27 unidades da federação, 26 tiveram crescimento no emprego formal em setembro. O saldo de São Paulo (45.275) foi o maior em três anos, assim como o de Pernambuco (29.988). Pará (7.317) e Paraíba (6.618) registraram resultados recordes para o mês. O único estado com resultado negativo foi Rondônia, com 72 vagas a menos (-0,03%), com fechamento de 611 postos de trabalho na construção civil.
O saldo acumulado em 2013 é resultado de 17.220.560 contratações formais e 15.897.099 demissões. De janeiro de 2011 até setembro deste ano, o país abriu 4,6 milhões de empregos com carteira assinada.