Documentos do caso Alstom citam conselheiro do Tribunal de Contas

Ministério Público de São Paulo e Ministério Público Federal miram Robson Marinho

Por PT Alesp
Quinta-feira, 10 de outubro de 2013


Em dois procedimentos, um do Ministério Público de São Paulo, o outro do Ministério Público Federal, o nome de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, é citado na condição de suposto beneficiário de propinas no Cartel da Corrupção Tucano. Integra os autos do caso Alstom – investigação da Polícia Federal sobre contratos que a multinacional francesa firmou com setores da administração pública de São Paulo nos anos 90 – uma cópia da ação cautelar de sequestro movida pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, braço do Ministério Público paulista que combate corrupção e improbidade.

Também faz parte do inquérito a longa manifestação – 47 páginas e 119 tópicos – do procurador da República Rodrigo de Grandis, por meio da qual requereu a quebra do sigilo bancário e fiscal de investigados do caso Alstom, no período específico de 1997 a 2000 – o objetivo da medida é verificar se os investigados mantinham ou declararam manter contas no exterior e suas respectivas movimentações. Tanto a ação cautelar de sequestro quanto a manifestação do procurador trazem referências a Robson Marinho a partir de informações enviadas pelo Ministério Público da Confederação Suíça (MPC). (fonte: blog do Fausto Macedo)

Trechos das ações do Ministério Público de São Paulo e do Ministério Público Federal nos quais Robson Marinho é citado podem ser lidos no blog do repórter Fausto Macedo.Clique aqui para ler.

Líderes tucanos operaram com executivos franceses para montar o propinoduto

Reportagem da revista Isto É (4/10/2013) mostra que investigações chegam ao topo do esquema e mostram que líderes tucanos operaram junto com executivos franceses para montar o propinoduto do PSDB paulista. Os acordos começaram na área de energia e se reproduziram no setor de transporte trilhos em SP

Seguindo o rastro do dinheiro, a Polícia Federal e procuradores envolvidos na apuração do caso concluíram que o esquema do propinoduto tucano começou a ser montado na área de energia, ainda no governo de Mário Covas (1995-2001), se reproduziu no transporte público – trens e metrô – durante as gestões também de Geraldo Alckmin (2001-2006) e de José Serra (2007-2010) e drenou ao menos R$ 425 milhões dos cofres públicos.

Para as autoridades, os dois escândalos estão interligados. Há semelhanças principalmente no modo de operação do pagamento de propina por executivos da multinacional francesa Alstom a políticos e pessoas com trânsito no tucanato para obtenção de contratos vantajosos com estatais paulistas. Nos dois casos, os recursos circulavam por meio de uma sofisticada engenharia financeira promovida pelos mesmos lobistas, que usavam offshores, contas bancárias em paraísos fiscais, consultorias de fachadas e fundações para não deixar rastros.

Clique aqui para ler a reportagem completa.




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