O trabalho infantil coloca um fim na infância e não agrega renda, afirma Maria do Rosário
Em conversa com o Blog do Planalto, a ministra destacou ações do governo federal como a relação criada entre programas como o Brasil sem Miséria e o Brasil Carinhoso à presença da criança na escola
Terça-feira, 8 de outubro de 2013
A ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, classificou a situação de crianças e jovens trabalhadoras como absurda. Em conversa com o Blog do Planalto, na cerimônia de abertura da III Conferência Global sobre Trabalho Infantil, nesta terça-feira (0), a ministra destacou ações do governo federal como a relação criada entre programas como o Brasil sem Miséria e o Brasil Carinhoso à presença da criança na escola.
“O trabalho infantil coloca um fim na infância, e ele não agrega renda, já que a criança que trabalha, em geral, é da família mais pobre e para o futuro será aquela que com mais dificuldades terá oportunidades de estudo. Ela terá muitas dificuldades de superação deste marco da miséria”, afirmou.
Para Alexandre Ghisleni, coordenador pelo Ministério das Relações Exteriores do Grupo de Trabalho para a Conferência, o evento é uma prova da vontade do Brasil em transmitir sua experiência para outros países e de liderar um movimento internacional a favor da eliminação do trabalho infantil.
“Não estamos aqui para dar lições, estamos aqui para engajar pessoas, para mobilizar, para conscientizar, pra trazer mais atores pra esse processo, com vistas a universalizar o movimento contra o trabalho infantil”, defendeu.
A ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, defendeu que a conferência está sendo realizada no Brasil pelo país ser uma das principais referências de redução do trabalho infantil.
“É o Estado atuando, é ter políticas públicas, é melhorar a renda da população pobre, e é trabalhar com educação. Para as crianças, educação, educação e educação”, finalizou.