Ana Perugini incentiva criação de frentes em defesa das mulheres no ABCD

Participaram da reunião os vereadores, Ronaldo Lacerda, do PT, e Lilian Aparecida Silva Cabrera, ambos de Diadema

Por Mandato deputada estadual Ana Perugini
Terça-feira, 8 de outubro de 2013


O movimento popular, com o envolvimento de muitas entidades, sob a coordenação de lideranças municipais, parlamentares e representantes das Prefeituras, tendo como objetivo valorizar a condição das mulheres, ganha corpo na Grande São Paulo. A informação é da deputada Ana Perugini, da bancada do Partido dos Trabalhadores em São Paulo, ao elogiar o compromisso assumido por vereadores e dirigentes de entidades pela formação da chamada Frente de Enfrentamento à Violência , e em Defesa das Mulheres, do ABCD, durante encontro na Câmara Municipal de Diadema, na quarta-feira, dia 02 de outubro. “È mais um sinal do avanço desse movimento, que é libertador”, avalia a deputada, que, no Estado de São Paulo, é coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres desde o primeiro mandato, na Assembleia Legislativa, em 2007. Participaram da reunião os vereadores, Ronaldo Lacerda, do PT, e Lilian Aparecida Silva Cabrera, ambos de Diadema. Além deles, o encontro reuniu ainda Salete Henrique, Luciana Oliveira Rosa, Márcia Regina Damaceno Silveira, Isabella Oliveira da Silva, Maria Socorro de Souza, e Vera Lúcia Maurício Lima, que se dedicam ao gerenciamento de entidades em defesa da cultura, educação, juventude e moradia, entre outras de relevância social com destacada atuação em Diadema, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

Audiência dia 23 na Assembleia

A pedido da deputada Ana Perugini, a Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários, da Assembleia, vai receber vários grupos de mulheres de diferentes regiões do Estado para avaliar as principais reivindicações das lideranças municipais a respeito de temas, considerados flagelos da atualidade: carência de equipamentos sociais, falta de serviços públicos nas áreas policial e assistencial, além da escalada da criminalidade que afeta, especialmente as mulheres.

Essas são algumas das queixas levantadas pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres. A audiência da Comissão de Segurança Pública já tem data definida: no dia 23 de outubro, uma quarta-feira, às 14 horas, no auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia, localizada no Ibirapuera, na Capital. “O Governo do Estado não pode fechar os olhos para as necessidades das mulheres e das famílias paulistas. E o nosso compromisso é dar voz à população”, reafirma Ana Perugini.

Em todo o Estado, Ana Perugini tem incentivado o debate a respeito da estrutura assistencial e policial colocada à disposição das mulheres. As reclamações são muitas, a contar da precariedade dos serviços ofertados por meio da Secretaria Estadual de Segurança Pública. A falta de recursos humanos e materiais é a tônica em praticamente todos os municípios. O mesmo acontece na área judicial devido à falta de Juizados Especiais.

A saúde é outra preocupação das mulheres, alerta a deputada, autora de projetos de lei voltados para a conscientização e combate a determinadas doenças, como endometriose e infertilidade, como também o câncer do colo do útero. Desde 2007, Ana Perugini luta pela adoção da vacina contra o HPV, vírus que provoca o câncer uterino. “Queremos a vacinação na rede pública, uma responsabilidade que o Governo Estadual precisa assumir”, conclama.

Secretaria estadual de Políticas Públicas para as Mulheres

“Esse é o nosso objetivo ao incentivar o processo de conscientização de todos os segmentos da sociedade paulista, com a troca de conhecimentos e experiências por meio de palestras, encontros, fóruns e audiências, como forma de atender aos pedidos das mulheres. Porque não dá mais para suportar o descaso com os registros de violência doméstica. Porque não dá para aceitar a falta de ampliação dos serviços de defesa, como Delegacias da Mulher e Casas-Abrigo. Porque precisamos de mais investimentos na saúde, no apoio ao empreendedorismo e políticas públicas eficientes. Porque temos que ter mais participação na política e nos poderes constituídos. O que vale dizer: fizemos a indicação ao Governo do Estado. E vamos agora levar esse grande movimento popular e libertador das mulheres para uma audiência da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários”, argumenta Ana Perugini.




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