ABC cobra Estado por investimento na Saúde
O Ministério da Saúde informou que o repasse não será cancelado, ainda que os investimentos não sejam feitos até o fim deste mês. Os prazos máximos para a reversão da verba ainda estão sendo definidos
Sábado, 5 de outubro de 2013
O Consórcio Intermunicipal do ABC cobra agilidade do Estado na aplicação de R$ 20,4 milhões para a rede de Saúde da região, que está disponível desde maio do ano passado por meio do programa QualiSUS (parceria entre governo federal e o Banco Mundial). A entidade regional teme perder o recurso se a verba não for executada rapidamente.
“Existem prazos objetivos para a utilização desse dinheiro. Mesmo tendo definido essas prioridades entre os sete prefeitos, Estado e Ministério da Saúde em 2012, e o projeto ter sido finalizado há mais de um ano, só agora está indo para licitação. E já estamos nos aproximando do fim do prazo para início da aplicação do recurso”, afirmou Arthur Chioro, secretário de Saúde de São Bernardo Segundo ele, os investimentos devem começar a ser aplicados até o fim deste mês para que não sejam cancelados.
Do total da verba, R$ 6,5 milhões serão destinados ao Hospital Mário Covas, com o objetivo de transformar a unidade em referência no atendimento de urgência. Outros R$ 3,5 milhões serão utilizados na melhoria do setor de urgência de cada cidade e qualificação de profissionais com nível superior, além de R$ 5 milhões para melhorias nas 136 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da região. E cerca de R$ 2,6 milhões irão para a compra de equipamentos. O restante será aplicado na qualificação e treinamento dos funcionários.
A Secretaria Estadual da Saúde informou que o projeto encontra-se em execução em todos os seus eixos, dentro dos prazos estabelecidos, mas não informou qual a data limite para concretizar o investimento.
O Ministério da Saúde informou que o repasse não será cancelado, ainda que os investimentos não sejam feitos até o fim deste mês. Os prazos máximos para a reversão da verba ainda estão sendo definidos. No entanto, a Pasta federal informou que o processo na região precisa ser acelerado. O contrato do programa com o Banco Mundial se encerra em maio do ano que vem. Se até lá os recursos não estiverem sendo executados, podem ser perdidos.