
São Paulo terá Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha
A parlamentar também ressalta que “apesar de todas as adversidades vividas cotidianamente em uma sociedade preconceituosa e machista, as mulheres negras se destacam nas ações de solidariedade em suas comunidades e no enfrentamento das desigualdades para a construção de um mundo melhor
Sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Com o objetivo de reconhecer a força da mulher negra, foi sancionada, nesta quinta-feira (3), a Lei de número 15.131/2013, de autoria da deputada Leci Brandão (PCdoB), que institui o Dia Estadual da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, que será comemorado anualmente, no dia 25 de julho, passando a integrar o Calendário Oficial do Estado de São Paulo.
A iniciativa da deputada dá visibilidade à data, que já é comemorada em vários países. “Esta é uma forma de demonstrar nosso reconhecimento a força da mulher negra, que enfrenta grandes obstáculos para exercer sua plena cidadania”, afirma a deputada.
A parlamentar também ressalta que “apesar de todas as adversidades vividas cotidianamente em uma sociedade preconceituosa e machista, as mulheres negras se destacam nas ações de solidariedade em suas comunidades e no enfrentamento das desigualdades para a construção de um mundo melhor. Portanto, o fato de o Estado de São Paulo reconhecer oficialmente a trajetória histórica dessas mulheres contribui para a valorização de suas conquistas”.
Sobre a data
O Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, República Dominicana. Na ocasião, ficou deliberado que a comemoração seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, a sociedade civil tem atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero, racial e étnica em que vivem essas mulheres.